In an interview published today by Folha de Sao Paulo, Arias made these remarks:
-- That its possible the Honduras crisis can be resolved by the Nov. 29 elections, even if they are held under a golpista regime.
-- Arias said that in the past, elections held under "tyrannical" dictatorships had paved the way for democracies in Latin America.
-- Arias said Pinochet had allowed elections in Chile in 1989 and that dictatorships in Central America had done the same.
(Arias is totally wrong about the 1989 vote in Chile (I was there). That vote was a simple "yes" or "no" plebiscite about whether Pinocho should continue in power for eight more years. The "no" won, Pinochet was forced to resign, and led to real elections in 1990. There will be some icy comments in Santiago about that absurd remark.)
-- Arias told Folha that the mediation effort was only at the half-way point and the he and the OAS will insist that the San Jose Accords be accepted by the gorilettis.
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Folha article
Presidente da Costa Rica diz que eleição pode pacificar Honduras
da Folha Online
O presidente da Costa Rica e mediador do impasse político de Honduras, Óscar Arias, disse que "é possível" que o conflito originado com o golpe que destituiu Manuel Zelaya se encerre com as eleições previstas para 29 novembro próximo mesmo que elas ocorram sob o regime golpista. A declaração foi dada em entrevista exclusiva concedida à Folha que foi publicada na edição desta terça-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal ou do UOL).
Falando de San José, por telefone, Arias questionou o boicote ao pleito em Honduras, cuja campanha começou anteontem sob ameaças internas e externas de não reconhecimento. O costa-riquenho diz que, se eleições realizadas em países governados por "regimes tirânicos" não têm validade, "não poderíamos ter conquistado a transição dos regimes ditatoriais na América Latina --produtos de golpes de Estado-- para a democracia
"Porque foi com
Pinochet que se realizaram eleições e foi com regimes de força na América Central que houve eleições", disse Arias.
No entanto, Arias afirma que a negociação do conflito hondurenho está no meio do caminho e que ele e a OEA (Organização dos Estados Americanos) insistirão para que o governo interino, chefiado por Roberto Micheletti, aceite os 12 pontos do acordo, que, além da restituição de Zelaya, exige a anistia do presidente deposto, acusado de 18 crimes políticos.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u618375.shtml